quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O Fechamento do Primeiro Ciclo Genético: a Globalização





Das imagens mais marcantes da posse de Obama, a que chamou mais a atenção foi a da aldeia africana onde nasceu o pai do presidente, no Quênia.
Se estabelecermos uma linha de movimentação migratória, ela começa justamente no coração do continente africano, de onde teriam iniciado a jornada global os primeiros humanóides ancestrais do homem.
Se atarmos os nós, temos como matriz genética do novo homem forte da nação mais poderosa do planeta um procedente genético direto da África Mãe, e que agora ocupa o centro de poder do topo mundial, onde até bem pouco tempo os brancos "genéticamente puros" de Washington e Wall Street pensavam-se distantes do início dos tempos humanos, planejando colonizar Marte enquanto autorizavam a destruição da Terra.
É certo que este fechamento de ciclo, tanto o da jornada negróide de nosso DNA original, como o da falência absoluta do modelo exploratório exauriente capitalista encontram-se ocupando a mesma cadeira.
Se o destino quis nos premiar com esta convergência, agir em redes sem preconceito étnico e com sustentabilidade econômica global nos permitirá novamente reconstruir o "Jardim do Éden", a imagem retora ancestral do paraíso, que domina o imaginário de todos aqueles que esqueceram-se de que a jornada não nos diferenciou, mas de uma vez por todas nos tornou uma única espécie, mestiça e global.
A globalização é antes de mais nada um fenômeno genético, LUCY globalizou-se no planeta.
Então todo o planeta Terra é adequado aos nossos genes, devemos agora entender se nossos genes são adequados ao planeta!?.


Fábio André Chedid Silvestre
NMC Núcleo de Mídia e Conhecimento

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