sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Na história, os vários caminhos do desenvolvimento sustentável.



Os Campos Gerais do Paraná guardam marcas indeléveis de suas várias fases de desenvolvimento.
As trilhas percorridas pelos povos que se apoiaram na terras parananenses deixam formas importantes de entender a evolução de sua cultura e atividades econômicas.
Das trilhas dos indígenas, às trilhas tropeiras. Das vias férreas às estradas de asfalto.
As características marcantes de cada ciclo se sobrepõe a as vezes se apagam, mas no patrimônio cultural de novo se revelam.
Neste momento de desenvolvimento sustentável, ter nos Campos Gerais um paradigma de desenvolvimento regional que possa abarcar as diversas categorias de ativos ambientais, como os geológicos (Vila Velha e Guartelá); os históricos (Casario de Castro e Fazenda Capão Alto); os culturais (Parque Histórico de Carambeí e Centro Cultural Castrolanda); os agroindustriais (campos de lavoura e rebanhos cientificamente desenvolvidos), tudo mesclado pelo elemento humano-urbano infraestrutural: O GEOPARQUE DOS CAMPOS GERAIS.  (Revista Geração Sustentável - Ed. 17, pág. 40)

Com os eventos globais aterrizando no Brasil, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016, este destino turístico cultural está em evidência, pois avizinha-se da capital Curitiba e possui sua própria capital regional, Ponta Grossa.
Investimentos coerentes e dirigidos devem ser canalizados para fomentar um ambiente de crescimento econômico autopropulsado e que nesta região totalmente seguros e rentáveis.
Um roteiro ferroviário de passageiros utilizando os trilhos entre Castro, Carambeí e Ponta Grossa é mais do que evidente e indutor.



Esta na hora da economia criativa atuar nos setores de turismo e cultura, como suporte aos demais ramos já tradicionais.

Belo GEOPARQUE DOS CAMPOS GERAIS!!!

Fábio Chedid
NMConhecimento







terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

NOSTALGIA COMO FOTO EDITORIAL

Começando a terça feira de Carnaval, vindo das profundezas do Facebook, uma série de imagens de Curitiba antiga (postadas pela Dra. Carla Adriana Prado Krugel, esposa de meu sempre amigo Evandro Krugel) provocaram nostalgia antiga e recente, uma delas em especial.
Antiga, pelo tempo cinza amarelado das fotos do passado, que desenterram locais que hoje estão mudados.
Recente, pelo desejo de realimentar o ciclo da memória, como fizemos com a produção foto editorial, para o livro "Um Século de Cultura / História do Centro de Letras do Paraná 1912-2012", que será lançado em março próximo.
Recebemos do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, das mãos de um dos autores, o imortal Ernani Costa Straube, três fotos efetudas pelo Sr. Guido Ferencz, em três momentos diferentes (1958/1968/1978) mas do mesmo lugar (do topo do Hospital de Clínicas da universidade Federal do Paraná).
O autor não possuía equipamento adequado para as fotos, e assim desenvolveu a máquina fotográfica e as lentes por conta própria, e criou este movimento:

1958 

1968

1978

2013

(Fotografia desenvolvida para homenagear o fotógrafo visionário Guido Ferencz, o Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e o Centro de Letras do Paraná - produzida com o apoio do departamento de Marketing do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, dirigida por mim -NMC- e realizada pelo fotógrafo Leandro Urban)


Desejamos a todos os Curitibanos e Paranaenses que mantenham a memória 
como atributo de nosso valor comunitário.

Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento