terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A fluidez da vida, esperança no infinito !

Somos passageiros nesta grande onda universal, que tem se expandido pelo infinito.
Uma dádiva, um inevitável, uma honra existir.



O todo e a parte são a mesma coisa.
Nós, parte do todo!



Depois de tanta pressão social, economia, política, história e trabalho.
Autômatos de nossas idéias e vontades, em busca de mais trabalho de mais idéias.


Então, um segundo passa e as condições de vida se expandem, o universo infinito esta disponível.


Feliz 2015!!!
Saúde.
Harmonia.
Vida.
Trabalho.


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A SECA



Nesta semana duas matérias no caderno cotidiano da Folha de São Paulo, vizinhas de página mostram a conexão entre os fenômenos da natureza que assolam o Brasil neste momento, seca e desmatamento.

Ainda que as conexões exatas entre os fenômenos seja aproximadas, cabe um aprofundamento científico preciso, já há uma correlação inferente amplamente debatida.
No caso da nascente do São Francisco, ainda que se tenha eufemismos a cerca do secamento ser apenas "simbólico" em face de uma grande problema, a cadeia causal da natureza é implacável.



No caso do não alinhamento mundial do Brasil em razão da interrupção total do desmatamento até 2030, o "simbólico" e pura covardia leniente do Estado, que já anteve seus cidadãos incapazes e desinteressados de colaborarem com a meta global.



Estes dois incidentes estão ligados aos descaso hídrico num país totalmente hídrico, como o Brasil, que não possui um sistema nacional de vazões de volumes do precioso líquido em casos de necessidade e gestão.


Enchentes prolongadas na amazonia e na região sul enquanto temos seca restritiva no sudeste e nordeste. 

Nenhum "cano" de conexão nacional par suprir as alternâncias hídricas disponíveis.
Agimos mal na preservação e pior ainda na gestão da água, ela vem e vai, segundo desígnios físicos e químicos nas áreas em que ocorre, a natureza não vai nos esperar.

Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ANO DA ALEMANHA NO BRASIL. GESTÃO EFICIENTE, RESULTADO CONCRETO.


Neste biênio 2013-2014, celebra-se o Ano da Alemanha no Brasil.
Que dádiva cultural poder o Brasil ser o anfitrião de uma série de eventos que aproximam as duas nações.
A final da Copa do Mundo de Futebol, vencida pela Alemanha, é um coroamento desta bilateralidade.


A postura dos Alemães foi brilhante, determinação técnica (espetacular) associado a um "fair play" impecável, dando exata medida do desenvolvimento deste povo europeu tão importante para o mundo.
As diversas comunidades germânicas imigrantes ao Brasil, são o esteio de uma história de perseverança, tecnologia e ética que constrói o Brasil dia a dia.

De nosso lado, como brasileiros, filhos de uma nação ainda em desenvolvimento, cheia de mazelas e contradições, muito temos a aprender, especialmente sobre o pragmatismo de gestão ética dos meios de produção na gestão pública e privada.






Eleitor Técnico!!!!


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento

quinta-feira, 12 de junho de 2014

O BRASIL PERDE A TODO INSTANTE.


Abre-se o espetáculo da Copa do Mundo de Futebol na República Federativa do Brasil !!!
Haverá vitória ou derrota, quem ganha e quem perde, quem será campeão...
O BRASIL anfitrião recobra esperanças de uma retumbante vitória, em casa.
Da última vez, em 1950, o gosto amargo da derrota bestializou-nos em trauma nacional, passados ainda sessenta e poucos anos.
Mas a distância do tempo é inclemente, já que só conhecemos o presente contínuo, o passado e o futuro não existem, só cacos.
Sessenta e poucos anos antes de 1950, ainda reinava Dom Pedro II, quando então veio a República, deixando bestializados os brasileiros, que não entendiam o que significava a mudança do regime, uma obra militar intelectualizada, mas distante do povo.
Naquele fatídico 1950, a seleção brasileira vinha de uma série de vitórias por goleada, jogava pelo empate, iniciou fazendo um gol, mas terminou perdendo a COPA. Ninguém compreende tamanho desperdício de oportunidade na República sessentona.
Hoje, o Brasil abre a Copa do Mundo, em casa, mas seu destino futebolístico pouco importa. Em trinta dias tudo termina, e como em quarta-feira de cinzas, o legado são as serpentinas e confetes na sarjeta.
Sessenta anos depois de 1950 e cento e vinte e poucos anos depois da República, temos uma nova Copa em casa, e nem precisamos ganhar, hoje entendemos "fair play", o importante é competir...
Não podemos perder quando de novo 15 de novembro a República se reproclamar pelo resultado das urnas.
Diferentemente de 1950, ou mesmo hoje em 2014, o resultado do jogo de futebol é aleatório e anódino, mas o resultado das urnas é governável e comprometedor. Nossa vida depende de um resultado e não depende do outro. Qual deles mais nos importa...

Incrivelmente agora, precisamos do que veio depois da Copa de 50, 50 anos em 5, um Plano de Metas (não que já não existam milhares deles agora!!!!), mas o fazer concreto.
A República nos permitiu a estabilidade jurídica em 1988; a estabilidade econômica em 1994 e a estabilidade (ou escalabilidade) social depois de 2003. Agora, a estabilidade exigida é sobre a administração eficiente, contra o desperdício, a implantação da infra estrutura e sentido, que exigem os outros campos da vida humana, além dos estádios de futebol.
Nas eleições que se aproximam, teremos "mais do mesmo", mas saberemos distinguir oportunidades!!!.
Depois deste 2014, ou o Brasil se reinventa, ou sofrerá o suplício dos náufragos....
Bom jogo este da República. Enfim desperdiçamos aquele segundo lugar, hostilizando seus heróis. Copo Vazio.
Dera fossemos segundo lugar em todos os quesitos da vida. Seríamos o primeiro povo do planeta!!!


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento






terça-feira, 20 de maio de 2014

À Beira do Abismo.



Um trem na beira do tempo!

Um dia de passeio, um dia de carga, um dia de luto.Um dia de luta.

No Paraná da Mata Atlântica, aos pés do Marumby, na borda da Serra do Mar.


Entre viadutos e pontes impossíveis,túneis milagrosos,floresta calorosa.

Memória cívica da barbárie que ainda graça nesta República.

Um dia de reflexão à cerca do Paraná que pretendemos no Brasil que recebemos.

Em 1894, há exatos 120 anos, na beira do abismo, no Km 65 da Ferrovia Curitiba - Paranaguá, eram executados cruelmente Ildefonso Pereira Corrêa, o Barão do Serro Azul, junto com cinco companheiros, presos chacinados, como outros milhares naqueles dias, "à mando de Floriano Peixoto". O Paraná tinha então 50 anos.

No tumultuoso período da proclamação da república, no final do século XIX, as garantias individuais desapareceram, e a ordem pública foi se desenvolvendo com violência e desordem.

Desde o início de sua existência a república tem sido autoritária com períodos ditatoriais sucessivos (como queriam os Positivistas, da Ordem e Progresso, uma ditadura republicana).

Assim,as diretrizes revolucionárias de Deodoro decididas pelo grupo da proclamação, na noite de 15 de novembro de 1889, determinava um referendo popular, para que o povo brasileiro decidisse, por meio do voto, a república. Mas esse plebiscito só ocorreria 104 anos depois, determinado pelo artigo 2. do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988.




O Brasil começou agora!

Naturalmente vivemos uma nova forma de ditadura republicana, o presidencialismo de coalizão atual que, ou gera marionetes, como um Collor ou gera populistas como um Lula (mas não foram só eles!).

Em ambos os casos a formula de dominação nacional é o executivo subjulgar (comprar) o legislativo e montar (nomear) o judiciário.

Agora aos 160 anos, cabe ao Paraná posicionar-se na república de forma impetuosa, carregando os valores que desenvolve e exigindo a produtividade dos demais entes federados.

Estamos satisfeitos com as cotas republicanas atuais? Deveríamos nos acomodar?

O pacto republicano deve ser constantemente revisado!

O Barão do Serro Azul é um exemplo de luta cívica, vítima da República, Herói da Pátria. Um Paranaense para mobilizar paranaenses! Antes que novamente sejamos jogados no ABISMO.



Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento

terça-feira, 22 de abril de 2014

O Brasil nunca foi descoberto !!!



Aquilo que chamamos de Brasil é resultado da intervenção dos humanos europeus de tez branca nas inimagináveis terras mais ocidentais à Europa, bem como o reacertamento das milenares rotas com a África (negra) e Asia (amarela).

Na verdade estas terras, hoje brasileiras, confiscadas pelos portugueses em detrimento do nativo e contra os concorrentes continentais cosaguíneos (já que os reinos europeus eram coligados por laços feudais interfamiliares), é fruto e raiz do mesmo mercantilismo econômico que viceja até hoje na forma do capitalismo contemporâneo.

Da Europa, de Tordesilhas (1492), passando por Westphalia (1685), até Maastricht (1992), os acordos diplomáticos vem ajustando as (pre)potências européias, mas mantendo os centros de decisão, ainda hegemônicos, separados por poucos quilômetros.

No mundo, de Washington à Pequim, de Riad à Moscou, tudo ainda passa por Jerusalém.

Mas não é só isto que nos molda. Somos mais antigos e heterogêneos.

No século XXI o processo de expansão humana que a todos determina é mais amplo, inclui também toda a jornada pré-histórica desde 3 milhões de anos até os últimos 20.000 anos, depois disto a velocidade da cultura foi estonteante, das cavernas até a atual compreensão do universo dentro de parâmetros científicos.




A invasão portuguesa é importante mas relativa, nos caracteriza, mas não nos molda nem define!
O Brasil nasceu em 1988, quando refez seu último pacto constitucional vigente, mas ainda não foi descoberto, apenas explorado.
Os portugueses não descobriram nada, só tomaram o que lhes foi possível, depois perderam.
O Brasil é muito mais do que esta terra arrasada pela política partidária e pela mediocridade cidadã.
O Brasil não conhece o Brazil, nunca foi descoberto, nem pelos brasileiros!!!

Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento





















quarta-feira, 2 de abril de 2014

CURITIBA 321....





Para onde caminhas, cidade que habito!!! 

As imagens que vislumbro .....


O que pensam os seus ....


Os fazem seus governos, na cidade e no estado !!!

O que fazem as assembléías da cidade e do estado.

Os que te comunicam, os que te trabalham.

Bela e aconchegante, Parabéns.




Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento







segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CERCO À REPÚBLICA.


Sábado de manhã, tomando um café com esfiha, na Rua Dr. Muricy, ao lado do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, uma bela página de jornal me caiu nas mãos, bem escrita e diagramada.

Lia e pensava!

Todo o processo que levou à transição da Monarquia para a República no Brasil, é revestido de uma aura poética, em que o período arcaico é substituído por uma nova fase, mais contemporânea e adequada aos preceitos da vida democrática.

A realidade é outra, o mito da transição pacífica e da mudança natural não corresponderam ao que efetivamente se viveu.

O Brasil era e continua arcaico, as oligarquias que impediam as mudanças ainda graçam e reinam.

Em artigo magistral no jornal Gazeta do Povo (de 01/02/2014), ao celebrarmos os 120 anos do Cerco da Lapa, episódio épico que marcou profundamente a alma paranaense, Laurentino Gomes (Os 120 Anos do Cerco da Lapa e o Preço da Consolidação da República), aborda de forma coerente a história perpassada.

Naquele momento, onde as tropas rebeladas dos caudilhos gaúchos enfrentava a nova ordem republicana, dos marechais alagoanos, o Paraná no meio do caminho resistiu na Lapa até a morte do General Carneiro,



e resistiu em Curitiba, até a morte do Barão do Cerro Azul.




Passado este século e pouco a República Federativa do Brasil está consolidada?

Se em 1894 uma série de conflitos armados explodia em todo o território nacional, ainda exigindo a lâmina da baioneta para o acertamento constitucional forçado;
Se em 1904 vivíamos em estado de sítio decretado pelo Congresso Nacional;
Se em 1914 participávamos de nossa primeira guerra como Nação Mundial;
Se em 1924 vivíamos uma série de levantes "tenentistas" por todo o território;
Se em 1934 ganhávamos uma nova Constituição totalitária caudilha;
Se em 1944 participávamos de nossa segunda guerra como Nação Mundial;
Se em 1954 suicidava-se o caudilho Getúlio;
Se em 1964 fomos novamente tomados por "Marechais", que desprezavam o operariado esclarecido;
Se em 1974 vivíamos nosso primeiro "milagre econômico";
Se em 1984 retomávamos nossa marcha democrática;
Se em 1994 ganhávamos nosso primeiro plano econômico de razoável estabilidade;

Em 2004 os civis Lulistas montaram a maior quadrilha de desmoralização do processo democrático jamais imaginada, para comprar o consenso e fraudar a liberdade.
Em 2014, uma pequena parcela da "camarilha bolchevique", sindicato-fascista, está cumprindo pena por crimes financeiros, mas não os de terrorismo republicano... A outra parte continuará negociando com a elite arcaica que sempre esteve ao lado dos "Marechais" de plantão.

A REPÚBLICA ESTÁ CERCADA, mas não haverá combates, apenas o simulacro da "Copa do Mundo de Futebol em 2014".

O Brasil é a mesma Nação retrógrada e indecisa do Século XIX, basta comparar com seus pares.

Será que é possível passarmos a República a limpo através das eleições?

O voto é a bainoneta do presente.

Fundemos um novo Cerco da Lapa e resistamos até o último decente.

O que será de nós em 2024 ..........?!............


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento