quinta-feira, 12 de junho de 2014

O BRASIL PERDE A TODO INSTANTE.


Abre-se o espetáculo da Copa do Mundo de Futebol na República Federativa do Brasil !!!
Haverá vitória ou derrota, quem ganha e quem perde, quem será campeão...
O BRASIL anfitrião recobra esperanças de uma retumbante vitória, em casa.
Da última vez, em 1950, o gosto amargo da derrota bestializou-nos em trauma nacional, passados ainda sessenta e poucos anos.
Mas a distância do tempo é inclemente, já que só conhecemos o presente contínuo, o passado e o futuro não existem, só cacos.
Sessenta e poucos anos antes de 1950, ainda reinava Dom Pedro II, quando então veio a República, deixando bestializados os brasileiros, que não entendiam o que significava a mudança do regime, uma obra militar intelectualizada, mas distante do povo.
Naquele fatídico 1950, a seleção brasileira vinha de uma série de vitórias por goleada, jogava pelo empate, iniciou fazendo um gol, mas terminou perdendo a COPA. Ninguém compreende tamanho desperdício de oportunidade na República sessentona.
Hoje, o Brasil abre a Copa do Mundo, em casa, mas seu destino futebolístico pouco importa. Em trinta dias tudo termina, e como em quarta-feira de cinzas, o legado são as serpentinas e confetes na sarjeta.
Sessenta anos depois de 1950 e cento e vinte e poucos anos depois da República, temos uma nova Copa em casa, e nem precisamos ganhar, hoje entendemos "fair play", o importante é competir...
Não podemos perder quando de novo 15 de novembro a República se reproclamar pelo resultado das urnas.
Diferentemente de 1950, ou mesmo hoje em 2014, o resultado do jogo de futebol é aleatório e anódino, mas o resultado das urnas é governável e comprometedor. Nossa vida depende de um resultado e não depende do outro. Qual deles mais nos importa...

Incrivelmente agora, precisamos do que veio depois da Copa de 50, 50 anos em 5, um Plano de Metas (não que já não existam milhares deles agora!!!!), mas o fazer concreto.
A República nos permitiu a estabilidade jurídica em 1988; a estabilidade econômica em 1994 e a estabilidade (ou escalabilidade) social depois de 2003. Agora, a estabilidade exigida é sobre a administração eficiente, contra o desperdício, a implantação da infra estrutura e sentido, que exigem os outros campos da vida humana, além dos estádios de futebol.
Nas eleições que se aproximam, teremos "mais do mesmo", mas saberemos distinguir oportunidades!!!.
Depois deste 2014, ou o Brasil se reinventa, ou sofrerá o suplício dos náufragos....
Bom jogo este da República. Enfim desperdiçamos aquele segundo lugar, hostilizando seus heróis. Copo Vazio.
Dera fossemos segundo lugar em todos os quesitos da vida. Seríamos o primeiro povo do planeta!!!


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento