segunda-feira, 26 de março de 2012

PEACE SELLS SERGIO




Em nossa superficial memória superestimulada e saturada de informações, um grande hiato ocupa o espaço alienante deixado pela política do "onze de setembro", desde 2001.

Se as "Torres Gêmeas" ruiram porque encontraram os "Inimigos da América", a humanidade ruiu em "dezenove de agosto" de 2003, quando descobriu que era menor que a AMÉRICA.

O atentado à sede da ONU em Bagdá, no auge da ofensiva "ALIADA", deixou a maior evidência de que o mundo não têm representação, mas o capitalismo têm.

Ao assistir o enigmático documentário da HBO sobre o atentado que matou o brasileiro SÉRGIO VIEIRA DE MELLO, o Comissário da ONU para a tentativa de pacificação do território insurgente do Iraque, logo se percebe a quantas andava a máquina politica internacional.

Se o herói brasileiro no Timor Leste, preparou aquele conflituoso território, para uma plebiscito de independência da Indonésia, entre tantos atos humanitários nas duas décadas anteriores, no IRAQUE a história era outra.

Dormindo com o inimigo, estava entre a belicosidade invasora dos Norte Americanos, ávidos por petróleo e a "incrível e invisível" força denominada "Al Qaeda", que o culpava por ter desmembrado Timor (católico) da Muçulmana Indonésia.

Naquele momento sabia o quanto não tinha possibilidades de modificar o resultado de um confronto preparado para valorizar o petróleo no mercado internacional, além de alterar-lhe a propriedade brutalmente.
Todos os brasileiros deveriam assistir este documentário, sobre um homem preparado para crises humanitárias, assassinado numa crise "PETROLITÁRIA".

Quem vai pagar pela paz???!!!! Se só a guerra dá lucro.

Parabéns Sérgio Vieira de Mello, mas você e a ONU não têm importância, nós não somos tão espetaculares como as "TORRES DE SETEMBRO", um clássico da desinformação.


Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento