sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

A Dimensão de Território na Gestão do Conhecimento Museal


Pergunta-se em que sentido a Grécia é o território do filósofo, ou a terra da filosofia.


Desde a virada do século XXI, quando estudávamos os primeiro impactos das novas tecnologias de comunicação e informação (TICs) sobre a vida contemporânea, a multidisciplinariedade já vinha sendo exigida como elemento de conexão das diversas ciências em face da complexidade inerente à vida humana no planeta.
Entre as circunstâncias naturais e os atributos artificiais criando pelo homem para permanecer interagindo de forma equilibrada com o meio ambiente hoje temos ampla percepção das variáveis envolvidas e dos consequentes comportamentos exigidos de nossa racionalidade.
Assim, foi muito adequado a proposta transversal do evento promovido pela PUC-PR neste final de ano:


II Congresso Internacional de Direito, Democracia e Inclusão;
II Congresso Internacional de Direito Econômico, Socioambiental e Democracia: Novas Tendências da Tecnologia Digital;
XVIII Encontro Ìbero-Latino-Americano de Governo Eletrônico e Inclusão Digital: Smart Cities: Cidades Inteligentes Sustentáveis Ecológica e Economicamente;

Unindo as forças das Escolas de Direito e Arquitetura, um amplo debate permitiu a apresentação de trabalhos com ênfase na sinergia dos elementos jurídicos, estruturais e ambientais, como o que apresentamos (os anais do evento serão publicados em 2014):


Território como uma local real ou imaginário, como já sugeriam DELEUZE e GUETARRY (1992):

“Pensar não é nem um fio estendido entre um sujeito e um objeto, nem uma revolução  de um em torno do outro. Pensar se faz antes na relação entre o território e a terra…
A terra não é um elemento  entre os outros ela reúne todos os elementos num mesmo abraço, mas se serve de um ou de outro para desterritorializar o território. Os movimentos de desterritorialização não são separáveis dos territórios que  e abrem sobre um alhures, e os processos de reterritorialização não são separáveis da terra que restitui territórios.
São dois componentes, o território e a terra, com duas zonas de indiscernibilidade, a desterritorialização (do território à terra) e a reterritorialização (da terra ao território. Não se pode dizer qual é o primeiro.  

Pergunta-se em que sentido a Grécia é o território do filósofo, ou a terra da filosofia.”

Neste processo de permanente de recombinação de sentidos e funções, o patrimônio cultural pode ser preservado na forma de espaços museais, assim propostos:




As experiências vividas nestes últimos anos nos permitem vivencia física e virtual que devem continuamente serem pensadas de forma sustentável e harmônica, pois nossa pegada ecológica deixa suas marcas na exata medida de nossa ação. 

A memória é uma das principais ferramentas do homem para não ser dominado pela economia tecnológica.

O futuro é um retorno constante da memória presente.

FELIZ 2014!!!!!

Fábio André Chedid Silvestre
NMConhecimento